Tzvetan Todorov nos explica: “Somos todos filhos de Colômbo.” Segundo ele a questão atual do OUTRO teria começado no contato entre o velho e o novo mundo.
Escutei de um sertanista no filme “Serras da Desordem“: – Pedi para eles apagarem a fogueira que carregavam e não me dei conta do que tinha feito naquele instante. Nós precisavamos ganhar tempo, por isso carregar aquela espécie de gaiola com o fogo não me pareceu nada prático. De noite acampamos, juntamos lenha e acendi a fogueira com um isqueiro. Quisera eu que fosse um simples gesto, a caixinha mágica de fogo é um grande problema cultural. A justaposição de duas culturas na qual uma delas possui maior “eficiência” na resoluçao de problemas do dia-a-dia pode acabar com a outra.
O isqueiro como arma de destruiçao cultural.
Tal contato gerou conflito pela hegemonia, e se a diversidade é importante; como conservá-la?
isolar, enfrentar, observar
Freud explica. Uma das primeiras proibições da infância é o contato com os órgãos sexuais. Escolhemos não tocar para nos adequarmos ao estado civilizado e usufuírmos no nosso entorno social.
SELVAGEM X CIVILIZADO
Não foi isso o gol do Ronaldo na final Corinthians e Santos? Um indivíduo treinado no velho mundo contra um futebol de índios? Isso não foi um golaço, foi o isqueiro que acendeu.
Click.
maio 5, 2009 às 2:19 am
Que foda! Senti um tom de “questão meio nossa”, mas sei lá, mil coisas, se pans viajei!
Né bocó?
Amei esse blog! Keep going!
maio 7, 2009 às 2:02 pm
Um dia vamos ser todos cópias de um projeto de ser humano pronto. Eliminaremos o ‘problema’ da diversidade…