uma outra humanidade

índio fazer barulho. u-u-u

Tzvetan Todorov nos explica: “Somos todos filhos de Colômbo.” Segundo ele a questão atual do OUTRO teria começado no contato entre o velho e o novo mundo.

Escutei de um sertanista no filme “Serras da Desordem“: – Pedi para eles apagarem a fogueira que carregavam e não me dei conta do que tinha feito naquele instante. Nós precisavamos ganhar tempo, por isso carregar aquela espécie de gaiola com o fogo não me pareceu nada prático. De noite acampamos, juntamos lenha e acendi a fogueira com um isqueiro. Quisera eu que fosse um simples gesto, a caixinha mágica de fogo é um grande problema cultural. A justaposição de duas culturas na qual uma delas possui maior “eficiência” na resoluçao de problemas do dia-a-dia pode acabar com a outra.

O isqueiro como arma de destruiçao cultural.

Tal contato gerou conflito pela hegemonia, e se a diversidade é importante; como conservá-la?

isolar,  enfrentar, observar 

Freud explica. Uma das primeiras proibições da infância é o contato com os órgãos sexuais. Escolhemos não tocar para nos adequarmos ao estado civilizado e usufuírmos no nosso entorno social.

SELVAGEM X CIVILIZADO

Não foi isso o gol do Ronaldo na final Corinthians e Santos? Um indivíduo treinado no velho mundo contra um futebol de índios? Isso não foi um golaço, foi o isqueiro que acendeu.

Click.

2 Respostas to “uma outra humanidade”

  1. Anelise Csapo Says:

    Que foda! Senti um tom de “questão meio nossa”, mas sei lá, mil coisas, se pans viajei!

    Né bocó?

    Amei esse blog! Keep going!

  2. Taien Says:

    Um dia vamos ser todos cópias de um projeto de ser humano pronto. Eliminaremos o ‘problema’ da diversidade…


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